É uma curiosa oração, esculpida em pedra, à entrada de uma capelinha dedicada a Santo António, na aldeia de Mijas, a uns 30 quilómetros da cidade de Málaga, no Sul da vizinha Espanha. É uma oração de um cão. É uma oração com profundidade e muito realismo, escrita por um humano que vê os homens como sérios, dignos e honestos.
Reza assim o cão: “Senhor de todas as criaturas, faz que o homem que é meu amo seja tão fiel para com os outros homens, como eu sou para ele. Faz que ame a sua família e os seus filhos, como eu o amo. Faz que guarde, honestamente, os bens que lhe hás confiado como, honestamente, guardo os seus. Dá-lhe, Senhor, um sorriso fácil e espontâneo, como fácil e espontâneo é o mexer da minha cauda. Faz com que esteja tão inclinado ao agradecimento como eu estou pronto a acarinhá-lo. Conserva nele a minha juventude de coração e a minha alegria. Senhor de todas as criaturas, do mesmo modo que eu sou sempre verdadeiro cão, faz que ele seja, sempre, um verdadeiro homem”.
Nada a acrescentar a esta súplica para servir de lição a muitos homens.
Aquela prece final – do mesmo modo que eu sou um verdadeiro cão, faz que ele seja, sempre, um verdadeiro homem – até faz recordar o apelo veemente que, um dia, o Papa Paulo VI, lançou em Fátima: Homens, sede homens.
Há pessoas que não são verdadeiramente homens: nem nos pensamentos, nem nos sentimentos, nem nas emoções, nem nas palavras, nem no comportamento. Esses devem ler, meditar e aprender com a oração daquele cão.
Nada a acrescentar a esta súplica para servir de lição a muitos homens.
Aquela prece final – do mesmo modo que eu sou um verdadeiro cão, faz que ele seja, sempre, um verdadeiro homem – até faz recordar o apelo veemente que, um dia, o Papa Paulo VI, lançou em Fátima: Homens, sede homens.
Há pessoas que não são verdadeiramente homens: nem nos pensamentos, nem nos sentimentos, nem nas emoções, nem nas palavras, nem no comportamento. Esses devem ler, meditar e aprender com a oração daquele cão.
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