Minha mãe estava a mexer nas caixas onde todos guardamos recordações do passado e é então que ela se depara com um artigo de um jornal (Notícias de Guimarães) com mais de 25 anos, e chama por mim… Eu vou ter com ela e fico admirado com o que vejo e vos mostro agora, uns versos que foram dedicados à minha Mãe e a mim, da autoria da escritora Aurora Jardim.
Na noite sem fim,
após a operação,
foi ela, Nazaré,
que velou a doente
com solicitude
e devoção.
Nazaré
mãe do bebé
que se chama
Rui.
Na noite fechada
do recobro
sobe a tensão
vem aí a febre.
A enfermeira
dá outra injecção.
Campainha, luz,
estribo, soro…
Silêncio fundo.
A paciente flutua
fora do mundo.
Mas Nazaré vigia.
Voltou o sol
voltou a luz.
O Rui é pequenino
como o Menino Jesus.
Na noite sem fim,
após a operação,
foi ela, Nazaré,
que velou a doente
com solicitude
e devoção.
Nazaré
mãe do bebé
que se chama
Rui.
Na noite fechada
do recobro
sobe a tensão
vem aí a febre.
A enfermeira
dá outra injecção.
Campainha, luz,
estribo, soro…
Silêncio fundo.
A paciente flutua
fora do mundo.
Mas Nazaré vigia.
Voltou o sol
voltou a luz.
O Rui é pequenino
como o Menino Jesus.
1 comentário:
oh..pois é também já foste pequenino.. (isto é uma piada a mim mesma por causa da altura..lool) gostei ta bonito :)
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