Contava-me um amigo que contratara uma senhora inglesa para secretária, tal era a necessidade de permanentemente se corresponder em inglês. Causara-lhe boa impressão na entrevista pessoal e, naturalmente, dispensara a senhora do teste de inglês.
No primeiro dia de trabalho, pediu-lhe que escrevesse uma determinada carta em inglês, resumindo-lhe o que queria que ela escrevesse. Quando a carta lhe chegou para assinar não queria acreditar: erros de construção, erros de ortografia, erros de pontuação.
Confuso, chamou a senhora e pediu que confirmasse se o texto era dela. A senhora confirmou, feliz e inimputável.
A senhora inglesa não sabia escrever inglês, como tantos portugueses não sabem escrever português.
É um risco para as organizações e um drama para os próprios. Um drama para os próprios porque os critérios modernos de produtividade são impiedosos para quem não sabe fazer depressa e bem.
Um risco para as organizações, porque, além da má imagem que dá, cada vez mais a escrita predomina no mundo dos negócios, tomando lugares que antes eram da oralidade.
O mail tornou-se um tu-cá-tu-lá da vida económica e não saber escrever correctamente pode constituir um enorme risco na troca de declarações negociais ou no aconselhamento.
Hoje, na selecção de pessoal de alto nível ou para cargos de confiança considero tão importante o teste de português como o teste de inglês. Sobretudo tendo em conta que há tantos portugueses que escrevem mal português.
No primeiro dia de trabalho, pediu-lhe que escrevesse uma determinada carta em inglês, resumindo-lhe o que queria que ela escrevesse. Quando a carta lhe chegou para assinar não queria acreditar: erros de construção, erros de ortografia, erros de pontuação.
Confuso, chamou a senhora e pediu que confirmasse se o texto era dela. A senhora confirmou, feliz e inimputável.
A senhora inglesa não sabia escrever inglês, como tantos portugueses não sabem escrever português.
É um risco para as organizações e um drama para os próprios. Um drama para os próprios porque os critérios modernos de produtividade são impiedosos para quem não sabe fazer depressa e bem.
Um risco para as organizações, porque, além da má imagem que dá, cada vez mais a escrita predomina no mundo dos negócios, tomando lugares que antes eram da oralidade.
O mail tornou-se um tu-cá-tu-lá da vida económica e não saber escrever correctamente pode constituir um enorme risco na troca de declarações negociais ou no aconselhamento.
Hoje, na selecção de pessoal de alto nível ou para cargos de confiança considero tão importante o teste de português como o teste de inglês. Sobretudo tendo em conta que há tantos portugueses que escrevem mal português.
1 comentário:
Infelizmente, é bem verdade!! O português não sabe escrever português, mas também não vejo nenhuma iniciativa para que isso mude...
Enviar um comentário